sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Anotando seus sonhos e suas poesias


Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar...

Vinícius de Moraes

   
   As vêzes, a gente quer ter um caderninho ou um bloco de anotações, onde possamos escrever nossos sonhos, nossas observações do mundo, simples recados, números, desenhos ou rabiscos. Pensando nisso, fiz algumas opções de caderninhos e blocos. Para estes momentos tão nossos e que também podem ser tão úteis, mesmo que seja para ficar ao lado do telefone, na sala.
   A variedade é grande. Tamanhos, números de páginas, fechos, presilhas, sementes; enfim, cada um serve para uma necessidade. E é você quem vai decidir.

   Beijo!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


"Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
Cecília Meireles

Frase do dia - Phrase of the day!


  "Nós somos os compositores das músicas e os sonhadores dos sonhos".

Willy Wonka - A Fábrica de Chocolate

domingo, 16 de outubro de 2011

Planejando, anotando, produzindo....


   As idéias surgem como uma inspiração. Elas passam pela minha cabeça todos os dias, e são tantas!
   O urbano encravado na natureza do cerrado do centro-oeste brasileiro, seu cenário, sua vegetação exuberante, o exotismo contido em um bioma tão frágil, mas tão poderoso, que é capaz de influenciar artistas de todas as vertentes no seu processo de criação. E não é só o cerrado que me encanta, as papelarias e livrarias também são fontes de pesquisa, com tantas e tantas coisas que existem e que formam um infinito de opções que se transformam em novidades. Os clientes agradecem.
   Planejar é preciso! Anoto a maioria das idéias, para não esquecer ou para não me perder. Não invento nada. Está tudo criado. Preciso é me organizar para reproduzir o que imagino.
   As cores e padronagens dos tecidos, também são fontes de inspiração, valorizam muito quando unidas as texturas e cores dos papéis que produzo. Eu nunca tinha pensado em utilizar tecidos com papéis artesanais. Aconteceu por acaso e deu certo. Como toda boa idéia, o acaso é o responsável pelo surgimento dela.
   Rabisco, rabisco, desenho, desenho e as formas se organizam geometricamente, organicamente, em uma variedade de produtos.
   Meu caderno, meu tesouro.

sábado, 15 de outubro de 2011

Álbum de fotos


   Um dos produtos que mais gosto de fazer é o álbum de fotografias. Mesmo que hoje em dia as pessoas guardem suas fotos em meio digital, seja no notebook, PC e até mesmo no celular, continuo acreditando que a imagem materializada, aqui tão pertinho, é um registro histórico do que consideramos importante de ser guardado.


   Outra vantagem é que podemos colar o que quisermos além das fotos, tal qual se faz em um scrapbook. Folhas, fotos, cartas, bilhetes, cartões postais, papel de bombom, autógrafos e tantas outras coisas a comporem uma história. A história de nossa vida ou simplesmente um suporte artístico daquilo que queremos registrar.
   São 20 páginas para colar fotos, com separação em folhas mais finas, todas em papel artesanal, feitas com fibras de bananeira. A capa em tecido, montado em papelão, dá a resistência necessária, para que a preservação deste acervo se perpetue por muitos e muitos anos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Papel artesanal - Um papel de fibra

Fibras de bananeira (em primeiro plano), cipó à esquerda e côco à direita
   Muitas pessoas me perguntam como se faz papel artesanal. Se é só picar o papel e triturá-lo no liquidificador com água. Não é bem assim tão simples. Isto é só o começo.
   Para fazer papel artesanal, a gente inicia na idealização da textura. O tipo que servirá a uma determinada aplicação em alguns dos produtos de nossa linha. Para isso, tenho que pensar inicialmente na polpa, qual o papel que irei reciclar, que tipo de fibra vou usar, e eventualmente qual flocagem quero usar (casca de cebolas, flores, cipó, etc).

Cascas de cebolas e alhos
   Basicamente uso caule de bananeira, sisal, piteira (agave) ou coroa de abacaxi; individualmente, um mix de duas ou três, ou todas juntas. Depende da disponibilidade da época, da safra ou do estoque. Como tudo isso vem de sobras (resíduos), aproveito o que tenho disponível e utilizo na produção do papel.
   Quase ao final da preparação da polpa, coloco as flocagens - flores, cascas de cebolas roxas, brancas e amarelas, alhos roxos e brancos - usando individualmete ou misturando-as.
 
Flores de boungaville

   Entre as flores, normalmente uso a Bouganville (Primavera), marcelinha-do-campo (que deixa um aroma impregnado no papel, por vários meses), guapuruvu, quaresmeira, sibipiruna, jacarandá-mimoso e outras flores de pétalas finas.

Flor da quaresmeira

   Assim, nasce o papel artesanal!