terça-feira, 23 de agosto de 2011

Museu Vivo da Memória Candanga - O início

 
   Pois é gente. Tudo começou aqui, no Museu Vivo da Memória Candanga, em Brasília. O ano de 1996, foi o marco da minha história de fazer papel artesanal. Eu era mais uma aluna do curso de papel artesanal, em busca de conhecimento de algo que há muito tempo eu queria aprender, e quando encontrei este curso, apaixonei-me de imediato. 
   Trabalhar com a técnica de utilizar resíduos na produção de arte resultou em uma mudança de rumo na minha carreira profissional. Meu escritório de arquitetura, aos poucos transformou-se em um atelier, onde meus projetos daquela época em diante transformaram-se em diversos tipos de produtos artesanais. Aprender a fazer papel artesanal, praticamente começou como uma terapia e aos poucos foi transformando-se em uma coisa séria e que deu mais prazer do que desenhar estruturas, instalações elétricas, hidráulicas, etc e tal.
    Minha primeira professora foi Beatriz Campaneda, a Bia; depois veio Eugênia, que ensinou-me técnicas de cartonagem e de papelaria artesanal. Um período em que procurei absorver tudo o que pude nesta arte, despertando em mim, o desejo de pesquisar cada vez mais esta técnica. Daniel Tucker, amigo que mora em Norwood (Colorado/EUA) também ensinou-me algumas técnicas de costura em encadernações, bem diferente do que já tinha visto, pois não usávamos cola só costura.
    Minha primeira exposição foi em uma pequena feira de artesanato em julho de 2000; uma época de seca, tão comum em Brasília, mas que frutificou minha pequena produção. Nasceu então, o Atelier Segre, nome sugerido por Rômulo Andrade e que por sua sonoridade, aceitei de bom grado.

 

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